Presidente apelou à convivência pacífica entre os partidos políticos durante a campanha eleitoral que arrancou este sábado (31.08). Nyusi abriu sua campanha no centro do país.

Presidente apelou à convivência pacífica entre os partidos políticos durante a campanha eleitoral que arrancou este sábado (31.08). Nyusi abriu sua campanha no centro do país.
"Exortamos a todos os cidadãos a participarem de forma ordeira, exemplar e íntegra na campanha eleitoral, tornando-a num momento de festa e de aprofundamento da nossa democracia, da paz, tolerância e convivência pacífica entre os moçambicanos," lê-se num comunicado da Presidência da República distribuído à imprensa este sábado (31.08), no início da campanha eleitoral em Moçambique.
Quatro candidatos presidenciais, incluindo Filipe Nyusi, e 26 partidos moçambicanos iniciaram a campanha para as eleições gerais de 15 de outubro, sufrágio que, pela primeira vez, não conta com o histórico opositor Afonso Dhlakama e inclui a eleição inédita de governadores.
Para o chefe de Estado moçambicano, é fundamental que os partidos políticos respeitem as diferenças, tornando a campanha um momento para que os cidadãos participem do debate de ideias de forma "responsável e salutar".
"Desejamos a todo o povo moçambicano uma campanha eleitoral repleta de cor e alegria que celebre as diferenças de opiniões, como condimentos que florescem a nossa jovem democracia", acrescenta o Presidente moçambicano, citado no comunicado.

Corrida pelo voto dos moçambicanos teve início este sábado (31.08)
Candidatos e orçamento
Além de Filipe Nyusi, para as presidenciais concorrem o líder da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), principal partido da oposição, Ossufo Momade, o líder do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Daviz Simango, e o candidato do partido extraparlamentar Ação do Movimento Unido para a Salvação Integral (AMUSI), Mário Albino.
Para as legislativas e provinciais concorrem 26 formações políticas, mas a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), partido no poder, a RENAMO e o MDM são os que têm maior pujança para aguentar a dura jornada de 45 dias de campanha eleitoral pelos 11 círculos do extenso território nacional e na diáspora.


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